Orquestra Clássica de Espinho


Ancorados nos resultados do trabalho de produção concertística da Orquestra da Escola Profissional de Música de Espinho – formação que, desde 1989, data de fundação da escola, materializou o resultado direto e visível de um projeto educativo inovador, tendo apresentado desde então centenas de concertos um pouco por todo o país e também no estrangeiro (Escócia, Alemanha, Espanha, Brasil) -, a Escola Profissional de Música de Espinho (EPME), com o apoio da Câmara Municipal de Espinho, entenderam avançar, em julho de 2005, para a criação da Orquestra Clássica de Espinho (OCE), evoluindo assim para um modelo de formação orquestral mais alargado e com um projeto artístico mais profundo e ambicioso, o qual, embora mantendo uma forte ligação à génese académica da orquestra, evoluiu no sentido da sua consolidação como estrutura orquestral de carácter profissional.

A OCE constituiu-se assim como uma orquestra que integra, de forma equilibrada e artisticamente estruturada, jovens músicos em início de carreira profissional e alunos da EPME – sem excluir pontualmente a colaboração de músicos com grande experiência profissional –, num modelo de funcionamento inovador em que, a par da possibilidade conferida a jovens instrumentistas de acederem a uma prática regular como músicos de orquestra em condições de exercício rigorosamente profissional, assim estimulando a sua atividade e experiência musical em fase de transição para a inserção no mercado de trabalho, coexiste a possibilidade de proporcionar aos jovens estudantes da EPME o acesso a uma prática orquestral de nível superior, num regime de acompanhamento artístico muito próximo e tutorial, permitindo-lhes a execução de reportórios de elevada exigência técnico-artística e uma preparação fundamental para o seu futuro percurso académico e profissional.

A OCE apresenta-se com regularidade, concretizando geralmente entre seis a oito programas sinfónicos por temporada, privilegiando uma programação diversificada, abrangendo fundamentalmente o reportório orquestral de referência desde finais do séc. XVIII até sensivelmente a primeira metade do séc. XX, sem excluir, obviamente, a interpretação de obras mais recentes em função dos contextos programáticos de cada criação. Pontualmente a OCE apresenta projetos artísticos de cruzamento com outros géneros musicais, como o jazz, o fado, o flamenco e outros.
Desde 2006 destacam-se as apresentações da OCE no Coliseu do Porto (Concertos Promenade e Festival Mozart), no Teatro Helena Sá e Costa, nos Cineteatros de Aveiro e Estarreja, no Centro Cultural Vila Flor em Guimarães, no Centro de Artes da Figueira da Foz, no Cineteatro Paraíso em Tomar, na Casa da Música, no Teatro de Vila Real, entre outras, e no Festival dos Oceanos, Lisboa, em 2009. Nos últimos anos apresentou-se com solistas de renome como Alexis Cardenas, Mário Laginha, Elisabete Matos, Romain Garioud, Elisso Virsaladze, Ilya Gringolts, Alina Pogostkina, Miklós Perényi, Yamandu Costa, Gilles Apap, Manuela Azevedo (Clã), David Grimal, Richard Galliano, Edmar Castañeda, Cristina Branco, Leia Zhu, Vozes da Rádio, o Septeto de Juan Carmona, entre outros.

A OCE tem como Diretor Artístico e Maestro Titular o Maestro Pedro Neves, contando em cada temporada com Maestros Convidados entre os quais, Cesário Costa, Jean-Marc Burfin, Jan Wierzba, Nuno Coelho.

Anchored in the results of the concert production work of the Orchestra of the Professional School of Music of Espinho -a formation that, since 1989, the date of the foundation of the school, has produced the direct and visible result of an innovative educational project, having seen, since then, one hundred concerts all over the country and also abroad (Scotland, Germany, Spain, Brazil) - the Professional School of Music of Espinho (EPME), with the support of the Municipality of Espinho, decided to move towards, in July 2005, the creation of the Classical Orchestra of Espinho, thus moving towards a broader orchestral training model and with a deeper and more ambitious artistic project, which, while maintaining a strong connection to the academic genesis of the orchestra, has progressed towards its consolidation as a professional orchestral structure.

The OCE was thus established as an orchestra that integrates, in a balanced and artistically structured way, young musicians at the beginning of their professional careers and EPME students - without excluding the collaboration of musicians with great professional experience in an innovative working model in that, together with the possibility given to young instrumentalists to access regular practice as orchestral musicians in conditions of strictly professional practice, thus stimulating their activity and musical experience in transition to their inclusion in the labour market. This possibility coexists with providing young EPME students with access to a higher level of orchestral practice, in a regime of very close artistic and tutorial accompaniment, allowing them to perform repertoires of technical-artistic requirements which is fundamental to the preparation of their future academic and professional paths.

The OCE performs regularly, generally implementing between six to eight symphonic programmes per season, fundamentally covering the reference orchestral repertoire since the end of the century. XVIII until roughly the first half of the century. XX., Without excluding, obviously, the interpretation of more recent works according to the contexts of each creation. Occasionally, the OCE presents artistic projects spanning other musical genres, such as jazz, fado, flamenco and others.

Since 2006, OCE presentations at the Coliseu do Porto (Promenade Concerts and Mozart Festival), at the Teatro Helena Sá e Costa, at the Aveiro and Estarreja Cineteatros, at the Centro Cultural Vila Flor in Guimarães, at the Arts Center of Figueira da Foz, at the Cine-Teatro Paraíso in Tomar, at Casa da Música, at the Teatro de Vila Real, among others, and at the Festival dos Oceanos, Lisbon, in 2009. In recent years, he has performed with renowned soloists such as Alexis Cardenas, Mário Laginha, Elisabete Matos, Romain Garioud, Elisso Virsaladze, Ilya Gringolts, Alina Pogostkina, Miklós Perényi, Yamandu Costa, Gilles Apap, Manuela Azevedo (Clan), David Grimal, Richard Galliano, Edmar Castañeda, Cristina Branco, Leia Zhu, Voices of the Radio, the Septet Juan Carmona, among others.

OCE's Artistic Director and Principal Conductor is Maestro Pedro Neves, in conjunction each season with guest conductors, including Cesário Costa, Jean Marc Burfin, Jan Wierzba, Nuno Coelho, among others.

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