de 15 junho a 22 julho Foyer do Auditorio de Espinho | Academia
EXPOSIÇÃO
O Festival Internacional de Música de Espinho (FIME), agora na sua 50.ª edição, é um dos festivais mais antigos do país. Ao longo destas seis décadas muitas das suas edições foram pautadas por incertezas, por dificuldades de espaços para a realização dos concertos, por inúmeras contrariedades de produção e por um sem número de vicissitudes que só o enorme empenho e esforço da Academia de Música de Espinho, enquanto entidade organizadora, e de todos os que fizeram, e fazem, o Festival acontecer, foi possível ultrapassar.
O FIME teve a sua primeira edição em 1964 — então Festival de Música de Verão. A 21 de julho de 1964, o violoncelista Ramon Miravall, o maestro Silva Pereira e a Orquestra Sinfónica do Porto deram início à primeira edição do Festival de Música, organizado pela Academia de Música de Espinho. Os seus sons ressoaram no Salão Nobre do Grande Casino de Espinho e lançaram uma aventura que dura há 60 anos e 50 edições
O Festival realizou-se, ininterruptamente, até 1976; após algumas edições e outras paragens, recomeçou em 1994 e chegou até aos dias de hoje, passando, em 2001, a designar-se Festival Internacional de Música de Espinho. Com começos e recomeços, alentos e desalentos, decisões e indecisões, alegrias e desilusões, o FIME afirmou-se pelo pioneirismo que foi marcando o seu historial, destacando-se pela aposta em programações criteriosas, asseguradas por intérpretes de grande craveira, nacional e internacional, qualitativamente muito homogéneas e diferenciadoras em termos de reportórios, rubricas e géneros.
Em ano de comemoração dos 50 anos da revolução dos cravos, o FIME é também um gesto de liberdade e democracia. Assim o queremos. Esta exposição mostra os materiais gráficos destas 50 edições de festival.